sábado, março 14, 2015

Surpresa em Évora

Lembram da minha confissão de dívida de algum tempo atrás?
Então, chegou a hora de quitar parte do débito.
E nem vem com papo de juros, correção monetária, não! 
A história que eu vou contar tá fazendo um ano exatamente hoje. Portanto, tô dentro do prazo de vencimento do compromisso.
Vamos lá:
Ano passado, depois de casamento e lua de mel, fizemos mais uma viagenzinha que passou pela Jordânia, continuou pela Espanha e terminou em Portugal.
Tudo aconteceu porque Ana tinha um congresso em Évora. Ora, como chegar ao Alentejo sem passar antes por esses outros lugares que já citei? Difícil, né gente? Impossível até, eu diria...
Bem, chegamos a Évora de trem, a partir de Lisboa. Não, não é a melhor opção de viagem, é demorada e a estação fica longe da cidade, mas é tão gostoso andar de trem, né não? E de ônibus já tínhamos ido outras vezes.


Ficamos regiamente hospedadas na Albergaria do Calvário, comemos muito bem na Tasquinha d'Oliveira, no 1/4 pras 9 e em outros lugares dos quais já nem me lembro bem, andamos pela cidade, estivemos na belíssima universidade... tudo normal, comum, fácil e acessível a todo e qualquer turista.
O inusitado, mesmo, foi o que aconteceu no dia 14 de março (há um ano, pois!).
Era o encerramento dos trabalhos do congresso e o pessoal da organização nos convidou para um jantar de despedida.
O lugar escolhido era um espaço cultural mantido pelo Grupo Cantares de Évora, mas nem nos disseram isso com todas as letras antes de chegarmos lá. Só comentavam que o jantar seria num lugar imperdível. E lá fomos nós!
Fomos em grupo, portanto nem sei dizer como chegar lá, mas não será difícil descobrir. O lugar é simples, uma espécie de galpão, decorado com peças de roupa e utensílios campestres. 
As mesas estavam postas impecavelmente.


A comida era farta e deliciosa. O serviço, atenciosíssimo, era prestado por senhores e senhoras que, depois de seus afazeres diários, se dedicavam a cozinhar e servir os visitantes.
Mas o melhor e mais emocionante veio no final: despidos de seus aventais, homens e mulheres se reuniram à nossa frente e nos brindaram com a história do grupo e com uma apresentação exclusiva de sua arte musical.
O Grupo Cantares de Évora é, na verdade, um belo e premiado coral que difunde músicas tradicionais do Alentejo pelo mundo afora, desde 1979.
O restaurante/centro cultural é uma fonte de fundos para manter o grupo e, pelo que entendi, só funciona sob demanda. É ali também que o grupo se reúne para os ensaios.
Ana gravou dois pequenos trechos da apresentação deles e eu os posto aqui, esperando encantar a quem passe por esse blog, como os cantores nos encantaram naquela noite eborense.






Aqui, algumas fotos dessa nossa escapadela alentejana.

O que acham? Posso considerar quitada a dívida?

sexta-feira, março 13, 2015

Turistando perto de casa

Todo mundo já sabe que há mais de três anos estamos morando meio em Santos, meio em São Paulo.
A Rodovia dos Imigrantes é nosso "caminho da roça", semanalmente.
Ontem pela manhã, saímos pra mais uma travessia planalto/litoral, com um plano na algibeira: almoçar no Estação Bistrô, o restaurante-escola que funciona na antiga Estação do Valongo. Eu recebo o cardápio deles por e-mail semanalmente e o de ontem nos tentou com um estrogonofe de pupunha. Hum! 
A estrada estava bem livre e acabamos chagando cedo para o almoço.
Resolvemos, então, fazer uma visitinha ao Museu Pelé, que fica bem em frente ao restaurante.
Fomos e gostamos. Não que a gente curta futebol, Pelé, etc e tal, mas o lugar é muito interessante. 
Um enorme casarão antigo totalmente reconstruído, onde foi montada magistralmente toda a exposição: no térreo algumas informações sobre a vida do esportista. Em seguida, sobe-se de elevador até o 4º andar e dali se vai percorrendo patamares interligados por rampas onde está exposta uma bela linha do tempo da carreira do homenageado.
Pra nós, mais do que os fatos da vida pessoal e esportiva do jogador, o que marcou foram as vistas das janelas. Nos fartamos de fotografar.


A casa tem duas alas, numa delas está a exposição propriamente dita e na outra uma parte interativa com algumas diversõezinhas para os amantes do esporte. 
Ana até arriscou alguns chutes ao gol...


Entre as duas alas da casa, um agradável café, quase a céu aberto. Bela descoberta! 
Nesse espaço fica também a sempre presente lojinha do museu. Café e loja podem ser acessados sem ingressos. 
Voltamos depois do almoço pra um café.


Pra  ir do museu ao restaurante, basta atravessar a linha do bonde. E cuide-se, pois o veículo circula por lá levando turistas para ver todo o centro histórico da cidade. Você pode ser um deles, se quiser.


O Estação Bistrô também merece a visita. A adaptação da antiga estação de trem é bem feita, a comida é boa, os preços são camaradas e o serviço é o que se pode esperar de garçons/alunos sob a supervisão de seus mestres.
E já que você está por ali, ainda pode dar uma olhadinha nas relíquias da Igreja e Santuário de Santo Antônio do Valongo e na anexa Capela da Venerável Ordem 3ª de São Francisco.
Tá com tempo? Ainda dá pra ver a Casa da Frontaria Azulejada, que está bem pertinho.
Pra finalizar, outro cafezinho - e talvez até uma visitinha a mais um museu - na Bolsa do Café, que está a pouca distância dali. 

quinta-feira, março 05, 2015

Comemorando sempre

Há 15 anos, o início de fevereiro é tempo de festa pra nós.
Foi num 7 de fevereiro que começamos nosso relacionamento e, dali em diante, a cada ano comemoramos a data. Algumas vezes viajamos, outras ficamos por aqui mas sempre preparamos programas especiais pra celebrar.

Ó a gente comemorando em Barcelona, em 2006,
num apê que chamávamos de nosso naqueles dias.

2007, festinha singela no hotel, numa tarde chuvosa, em Alter do Chão.


Bem melhor... em Canterbury, olhando a bela Catedral, em 2009.

Ano passado, quisemos comemorar os 14 anos com um passo importante: o casamento
Dia 7 de fevereiro caía numa sexta-feira, dia mundial de festa... mas não dia de casamento, no nosso cartório.
Nos casamos no dia seguinte e assim acrescentamos um dia a mais pro nosso calendário festeiro. Agora são dois dias seguidos!
Para a dupla comemoração do mês passado  15 anos juntas + 1 ano de casadas  ficamos em São Paulo.
Reservamos um quarto vip no Renaissance São Paulo Hotel.
Escolhemos o Renaissance porque queríamos dar um rolê no Bloco Soviético que saía do Tubaína Bar, ali pertinho, na tarde do sábado. 
Quando lemos esse post do blog Falando de Viagem, mostrando o Clube Lounge, um lugarzinho bacana onde você pode ficar o quanto quiser, com comes&bebes&wifi&vistabonita o tempo todo, achamos bem interessante poder estar ali e decidimos pelo quarto vip, que era a primeira categoria que dava acesso ao Clube. Decisão acertadíssima!
Chegamos cedo e, no check-in, comentamos com o recepcionista Carter que estávamos comemorando nosso casamento. Os olhos dele brilharam! Depressinha ele nos levou para o Clube Lounge com a promessa de conseguir um quarto melhor, já que o que havíamos reservado ainda não estava disponível.
E Carter não deixou por menos: nos brindou com uma Suite Vinoy, chocolates, uma garrafa de champanhe e muita cumplicidade.


Quando voltamos do Tubaína, encontramos o banheiro decorado assim, ó:


Nos deliciamos com tudo: upgrade, atenções, lounge... Foi uma comemoração e tanto.
No dia seguinte, depois do checkout, ainda aproveitamos o lounge por mais um bom tempo e voltamos pra casa felizes.
As comemorações foram encerradas com um bom jantar no A Bela Sintra.
Ano que vem tem mais!