sábado, março 22, 2014

Petra

Penso que não há mais novidades a escrever sobre Petra.
A belíssima cidade dos nabateus, Patrimônio da Humanidade e uma das sete maravilhas do mundo moderno, já foi cantada e re-cantada por todos os que já estiveram por lá.
Pra confirmar, deixo relatos de duas blogueiras competentíssimas contando e mostrando tudo, tudinho o que você precisa saber para curtir Petra dia & noite. 
A Mari Campos, do blog Pelo Mundo e a Claudia Beatriz, do blog Aprendiz de Viajante contam tudo sobre Petra nos quatro posts a seguir. E como eu já disse acima, competência é o que não falta pra nenhuma das duas. Clique aí e viaje com elas:
Dito - ou melhor, escrito - isso, conto a minha experiência e mostro as minhas fotos.
Quando Ana e eu escolhemos ir à Jordânia, nesse inverno de 2014, nosso objetivo primeiro era visitar Petra. Compramos numa agência espanhola, a Turimagia, um pacote de uma semana no Reino Hachemita da Jordânia, agradecemos a Allah e à Travelzoo pelo precinho camarada que encontramos, pedimos um visto pro Abdullah II, com anuência da Rania, e fomos.
Chegamos a Petra num final de tarde, dois dias depois de nossa aterrissagem em terras jordanianas.
A ante-sala de Petra é a Pequena Petra e foi por ali que começamos.
Sol dourando as montanhas na Pequena Petra
Depois da pequena, a grande Petra.
Nosso hotel, o Guest House, ficava bem na entrada do parque arqueológico. Mão na roda! E mais, um dos melhores da viagem. Destaco o bar do hotel, o Caverna, montado numa caverna original, toda de pedra.
No dia seguinte logo cedo, partimos pras ruínas acompanhadas de nosso guia Sufian.
Sufian foi um ótimo guia turístico durante todo o vai-e-vem na Jordânia. 
Fala espanhol, é professor de história e tem uma paciência de Jó.
Visitar a antiga cidade dos nabateus não é para os fracos... de físico e de coração. O caminho é longo e cheio de surpresas.
Logo na entrada há cavalos que levam turistas por um trecho de aproximadamente 400m. Mais adiante, burros e charretes pilotados pelos beduínos se propõem a levar turistas pelos caminhos da velha Petra. Os burros podem chegar até o final do percurso, subindo inclusive os 850 degraus para chegar ao Monastério. As charretes, levam até o Tesouro. E passam zunindo entre os pedestres... Um perigo!
Sufian nos aconselhou a declinar dos cavalos, burros e charretes. Afinal, estávamos ali para conhecer os 4km do caminho de  palmo a palmo. E foi o que fizemos. Andando e parando, conhecemos altares e fachadas, observamos beduínos pastores e suas cabras, inspecionamos o sistema hídrico, ouvimos histórias, desbravamos o estreito desfiladeiro, fotografamos e... quando estávamos quase pra chegar ao ponto mais esperado do percurso, Sufian nos fez uma proposta: que fechássemos os olhos e seguíssemos assim até a praça, para só então abri-los e dar de cara com Al-Khazneh, a grande fachada esculpida na pedra, conhecida como o Tesouro de Petra.
Foto: Ana Oliveira
Para muitos, o trajeto termina ali. Mas não para nós. Depois das muitas fotos de praxe, Sufian nos conduziu por mais e mais caminhos, visitando tumbas e igrejas, subindo e descendo morros, atravessando ponte, por mais de 2km, até que chegamos ao final do caminho. Ali a opção era entre subir ao Monastério ou voltar para o ponto de partida. Era hora do almoço. Comemos e deixamos os 850 degraus para os fortes. Voltamos por nossa conta, parando para ver uma pedra diferente aqui, uma escultura ali um beduíno acolá. Passamos pelo Tesouro e fizemos, então, a experiência de vê-lo através da fresta entre as pedras. A luz estava fantástica e conseguimos belas fotos.
Foto: Ana Oliveira
Foram mais de 8km de surpresas. A cada passo, a cada olhar, um oh!
Petra não nos decepcionou. Foi eleita a atração nº 1 da nossa viagem pelo reino de Abdullah & Rania.
E temos fotos pra comprovar o merecimento dessa classificação.
Aí estão elas: Petra