terça-feira, março 20, 2012

Pedindo ajuda aos univers... ops! blogueiros

Hoje, desde cedo vi rolar pelo Twitter menções ao Dia do Blogueiro. Tem dia pra tudo, né?
Mas como eu já vinha com uma ideia de postar aqui um agradecimento aos blogueiros que nos ajudaram na  recente viagem à Itália com uma passadinha em Frankfurt, decidi aproveitar a data.
Pra completar, a Lucia Malla publicou um post no blog dela que rendeu uma boa discussão sobre o papel dos blogs na atualidade.
Juntando tudo, aqui vai o nosso muito obrigado aos blogueiros que, mesmo sem saber, guiaram muitos dos nossos passos na gelada Itália, no mês passado.
Cito a cidade e linko o post que nos trouxe informações preciosas: 

  • Cinqueterre

Mochila da Juli, da Juli Borsa
Viajar pelo Mundo, da Claudia Liechavicius
Gira Mundo, do Jorge Bernardes
Arquivo de Viagens, da Luisa
Uma Malla pelo Mundo, da Lucia Malla

  • Florença

Pelo Mundo, da Mari Campos
Flashes de Viagem, da Simone

  • Gênova

Guia do Viajante - cujo autor/autora não ficou claro pra mim
Minha saga - Cidadania Italiana, do Fábio "Saga" Barbiero
Uma Malla pelo mundo, da Lucia Malla
Idas e vindas, da Carla Portilho

  • Lucca

Viaje no Detalhe, da Bia e do Eusébio
Viajar pelo Mundo, da Claudia Liechavicius

  • Roma

O que se faz, do Alexandre Costa

  • San Gimignano

Mochila da Juli, da Juli Borsa
Viajar pelo Mundo, da Claudia Liechavicius

  • Siena

Viajeros Anónimos, do Carlos Aza
Viciada em Viajar, da Marcelle Ribeiro
Viajar pelo Mundo, da Claudia Liechavicius


A Luciana Betenson, do Rosmarino... e outros temperos, que tinha viajado  pela Toscana um pouco antes,  nos deu várias ideias com essa sequência de posts.
E na preparação geral da viagem, levamos em consideração o que o guru Ricardo Freire aconselha nesse post do seu Viaje na Viagem. Temos que dizer que funcionou muito bem!

A esses amigos o nosso agradecimento nesse Dia do Blogueiro de 2012!


segunda-feira, março 12, 2012

Itália: voos e hoteis

Fala sério, tem coisa melhor do que  poder contar com a ajuda de gente que já esteve nos lugares pra onde a gente tá querendo ir? Dicas sobre hoteis, passeios, comidinhas, furadas, sacadas, passo-a-passo, um monte de coisas mastigadinhas, só pra gente conferir...
Pois então, nossa viagem pela Itália com uma breve passada por Frankfurt, foi um sucesso também porque contamos com a ajuda de muita gente que foi, viu, fotografou, escreveu, comentou e deu dicas. 
Por isso, quero também deixar aqui minhas impressões, descobertas e palpites para os que irão depois de mim.
Vamos lá!
  • Bilhetes aéreos
Viajamos com milhas da Star Alliance. Emitimos os bilhetes em outubro para viajar no final de janeiro. Fizemos a negociação numa loja da TAM - a do aeroporto de Congonhas. Tivemos a sorte de encontrar uma atendente disposta a procurar as melhores opções pelo menor número de milhas. Conseguimos São Paulo/Frankfurt/ Roma (TAM/Lufthansa) para a ida e Roma/Lisboa/São Paulo (TAP) para a volta. Tudo por 80.000 milhas por pessoa. 
  •  Hoteis
A conexão em Frankfurt demorava 21 horas, com uma noite no meio. Ficamos no Ibis Frankfurt Airport e gostamos. Eles têm um ônibus que leva e traz os hóspedes de e para o aeroporto. Internet wi fi free. Café da manhã, pago à parte, muito bom. O hotel fica longe da cidade, mas com a carona e a super atenção que tivemos da Carina, esse inconveniente passou batido pra nós.
Passamos duas vezes por Roma e ficamos em lugares diferentes. Para a primeira etapa, reservamos um B&B que já conhecíamos de outra viagem. Um quarto enorme num apartamento em plena Via Sistina.
Localização ótima. Preço muito bom também: 75 euros/noite. Reserva feita diretamente com a proprietária, por e-mail. Mas... achamos o serviço bem caído em comparação com a estada anterior. Acontece!
Na volta a Roma, ficamos no  Ripa Hotel , no Trastevere.
Fizemos a reserva aproveitando uma promoção do Travel Zoo. Preço bom - 87 euros - pra um hotel-boutique, quatro estrelas no Trastevere. Parecia o céu... mas as coisas não foram bem assim.
A localização não era lá essas coisas. O hotel ficava num cantinho do bairro. E a gente até hesitou antes de fazer a reserva com medo do barulho que  um bairro boêmio poderia produzir. Que nada, longe do bochincho. Mas nada que não desse pra caminhar até lá, claro! 
Chegamos à noitinha. O hotel estava em reforma e foi difícil encontrar sua entrada. 
Recepcionista antipática e burocrática. Informou o que precisava ser informado e tchau! 
O quarto... é bem moderno, mas não muito prático. Além disso, precisava de um ou outro reparo. 
Dá uma olhadinha na cama: 
E essa banheira... meio lanhadinha, com a deliciosa cortina, já meio gasta!
Ainda no banheiro, temos um belo espelho com iluminação vinda de trás! Perfeito pra quem curte uma maquiagenzinha básica, né? Ainda bem que esse não é o nosso caso!
No mais, o quarto era espaçoso e moderno, mas pouco prático. Nenhuma mesinha pra colocar o notebook, mas também... pra que notebook no quarto se não havia wi fi free? TV em cima do sofá e nenhum  espaço dedicado à bagagem... Olha só:
Em Florença, nos instalamos no Hotel Sempione, um 3 estrelas próximo da estação de trem Santa Maria Novella. Fizemos reserva pelo Booking. Diárias a 73 euros com um café da manhã bem razoável incluído e wi fi free e operante. E a senhorinha que cuida da cozinha é brasileira!
O hotel é simples e limpo, ao contrário do que se imagina ao entrar no lobby. Bons lençóis e toalhas e boa localização, tanto para viagens de trem quanto para passeios na parte antiga de Florença.
Passamos duas noites em Siena, no El Chiostro del Carmine, que reservamos pelo site Otel.com. Pagamos diárias caras - 188 euros/noite por um quarto executivo com café da manhã - e nem gostamos tanto do hotel.
O El Chiostro del Carmine está num antigo monastério, com um belo claustro, que na época estava coberto de neve...
Quarto grande e confortável, com um bela vista, já que ficava no segundo andar. Mas... tudo tem seu preço, né? Pra chegar até o segundo andar havia que subir duras escadarias. Elevador, nem pensar! E o wi fi free não funcionava tão bem no quarto.
Além disso, o El Chiostro fica lá no alto da cidade, longinho do centro.
Próxima parada: San Gimignano. Escolhemos o Leon Bianco. Reservamos pelo Hoteis.com. Diárias a 100 euros por um quarto de frente pra praça principal da cidade, com café da manhã e wi fi free. Ficamos apenas uma noite e gostamos do hotel.
Cuidado, às quintas-feiras os hóspedes são acordados mais cedo: há uma feira na praça, bem debaixo das janelas do hotel.
Gênova foi a queridinha da viagem. Entrou nos planos só como base para ir às Cinque Terre, mas acabou nos surpreendendo. Chegamos de trem e decidimos ficar ali por perto da estação, mesmo. O escolhido foi o Hotel Continental. Sem reservas, chegamos e tratamos ali mesmo. Diárias a 89 euros, com direito a um quarto enorme, com janelas tipo bay window para a Piazza Principe.
Ótimo café da manhã. Internet free e operante. Ficamos mais do que tínhamos planejado.
E o Continental foi eleito o melhor hotel da viagem!

quinta-feira, março 01, 2012

De volta a Roma

Nossa viagem, que começou em Roma, vocês se lembram, com uma pequena parada em Frankfurt, terminou também na Cidade Eterna.
Pra esse gran finale, tínhamos reservado um hotel que, nos parecia, seria a cereja do bolo.
E assim, chegamos ao Termini com nossas mochilas, que por sorte nem estavam tão pesadas, e fomos procurar o balcão de informações turísticas.
Lugar óbvio para um balcão de informações turísticas é o saguão da estação, certo? 
Não, errado!
Vagamos pelo dito e enorme saguão sem sucesso. Perguntamos  e soubemos que ficava na plataforma 24. E lá fomos nós... 
As plataformas no Termini de Roma são imensas. E o balcão de informações turísticas NÃO fica na plataforma e sim num saguão lateral.
E o turista, cansado da viagem vai arrastando e/ou carregando sua bagagem pela plataforma afora até encontrar uma plaquinha bem pequena com o famoso
Sim, ela está lá, pequenina, disfarçada, tímida até, junto da entrada do Correio. Você passa, vê o correio e nem sempre tem a ideia de passar pela próxima porta e adentrar o tal saguão lateral onde se encontra o que você veio procurar ali. Nós só tivemos essa brilhante ideia quando já tínhamos ido até o final da plataforma e estávamos voltando...
A funcionária gentilmente nos informou a maneira de chegar ao hotel: pegar o ônibus H, descer sete pontos depois e caminhar 300 metros. Como o mapa não "chegava" até o local - Trastevere - ela não pôde assinalar o ponto, nem a rua, nem a direção em que devíamos caminhar. Nem nos alertou sobre a necessidade de ter um bilhete antes de subir no ônibus. Mas isso nós já sabíamos...
Um conselho: sempre que possível fuja do ônibus H. Está sempre lotado, deve ser o único que vai até o Trastevere.
Outro conselho, não confie na sua habilidade de contar pontos de parada do ônibus. Ele não pára em todos, ou pára muito mais vezes do que você pode supor...
Último conselho, na falta de um mapa, pergunte pra que lado caminhar ao descer no ponto indicado.
Preciso dizer que caminhamos pro lado errado? Que era de noite e que nossas mochilas de repente ficaram pesadíssimas?
Por fim, chegamos ao Ripa Hotel, mas não atinamos com a forma de entrar nele... Acabamos entrando por um bar que dá para a rua e tem comunicação com o hotel. Mas a entrada certa, mesmo, é por um corredor, que estava em reforma, que dá acesso à porta do hotel. 
Bom começo para um hotel-boutique-4-estrelas...
A recepcionista, formal e antipática, tramitou o check in e nos deu as informações necessárias. 
E a cereja do bolo... hum, era daquelas falsas, de geleia!
(Prometo um post contando as delícias e aos desprazeres dos hoteis da viagem.)
Apesar de estarmos num cantinho do Trastevere, é fácil chegar às ruas mais representativas do bairro. 
Andamos por tudo lá. Vimos igrejas, restaurantes, ruelas, lojinhas.
O Trastevere é rico em igrejas: Fomos à San Francesco di Ripa pra ver a Beata Ludovica Albertoni esculpida por Gian Lorenzo Bernini, para a qual o Alexandre Costa já tinha chamado a atenção nesse post aqui:

À Santa Maria in Trastevere:

E à Santa Cecília:

Comemos bem no Alle Fratti di Trastevere e no apertado Dar Poeta, ambos indicados pelo Lonely Planet.
Descobrimos até uma rede wifi aberta, numa esquina fria. Vira e mexe íamos pra lá atualizar nossas mensagens e tuítes. Pena não sabermos quem era o nosso benfeitor para agradecer tamanha gentileza...
De bonde  elétrico, ônibus e metrô, andamos pra lá e pra cá na velha Roma.
Fomos comer no La Scala ai Parioli, indicação da Marcie, doze pontos de ônibus a partir do Termini, num ônibus mais tranquilinho que o famigerado H.
Andamos pelo centro, revisitamos pontos prediletos, como a Fontana di Trevi e o Pantheon.
Comemos bem no Otello alla Concordia, outra indicação da Marcie.
Tá, gente, a Marcie é a responsável pelos quilinhos que ganhamos!!!!!
E tomamos um chá divino na tradicionalíssima Babington´s na Piazza di Spagna. Caro, mas vale cada centavo... de euro, claro!
Fomos também à Galeria Doria Pamphilj atraídas pelos Caravaggio que integram a coleção. A parte de visita ao Pallazzo eu dispensaria, mas a galeria em si vale a visita, sim.
Três dias depois, partimos rumo a São Paulo, felizes apesar do pequeno roubo de que fomos vítimas no trem que leva ao aeroporto. Coisas da vida!