Uma vez ou outra, Ana e eu resolvemos experimentar algum bom hotel em São Paulo, sempre na busca do lugar ideal para comemorar as coisas boas da vida.
E dessa vez tínhamos muito a comemorar: nossos aniversários, o final do episódio vesícula/pancreatite e ainda o dia do professor.
Escolhemos o L'Hotel Porto Bay para esses festejos.
A reserva foi feita na véspera, através do Hoteis.com. Aproveitamos um cupom de desconto e a diária salgadinha ficou um pouquinho mais palatável.
Já no check in um pequeno incidente: não encontravam a nossa reserva. Foi preciso acionar o iPod com a confirmação e esperar uns incômodos minutos até que alguém resolvesse a questão.
O hotel prometia - e cumpriu - café da manhã, internet wi fi e estacionamento incluídos na diária.
Lençóis e toalhas de ótima qualidade e amenities da L'Occitane, também estavam lá nos seus devidos lugares.
Mas o que a gente não esperava era ter essa vista da janela:
Logo nós que adoramos uma vista bonita...
Outra surpresa: nosso quarto era daqueles que se comunicam com o quarto contíguo através de uma porta.... Sim, ela estava trancada! Mas isso não impedia que a gente participasse de todas as conversas que nossos vizinhos travavam e vice-versa, certamente. Mais, eles tinham uma incurável tosse noturna. Dá pra imaginar?
Tá certo, o hotel não tem culpa da construção de um shopping bem ao lado de suas janelas e nem da tosse ou da voz aguda de seus hóspedes. Mas com o hotel semi-vazio, como constatamos depois, não custava "espalhar" mais os hóspedes e escolher os quartos com vistas mais agradáveis para acomodá-los. Apenas uma questão de atenção. Não custa nada e agrada o cliente.
Dizer que o quarto é pequeno seria mentira. Mas o espaço de circulação é estreito. Olhaí:
Pequeno mesmo é o banheiro. O vaso sanitário fica tão próximo da pia que até o papel higiênico fica escondidinho embaixo dela...
Delícia é o chuveiro. Uma senhora ducha! Pena que que o ralo seja insuficiente para esgotar a capacidade de água que ela jorra... Chato também é ter que encarar a velha, boa e ineficiente cortina no chuveiro... Ai que saudades do blindex!
Posso falar? Eu tenho um nojinho de cortinas de box...
O release do hotel falava também em roupões de banho e sandálias havaianas. Havia, sim! UM roupão tamanho P, que não abrigava o corpinho de nenhuma de nós duas, e UMA havaiana tamanho 43/44, grandinha até pra Ana que calça alguns números a mais que eu...
E pra completar o rol de reclamações - chata, eu? - ainda havia o antiquado espelho do interruptor precisando de limpeza, uma e outra manchinha no carpete e instalações elétricas meio precárias...
E a governanta que bateu na porta às 22h, quando já estávamos nos preparando para dormir, para ver se precisávamos de novas toalhas e trazer a previsão do tempo acompanhada de dois mini chocolates da Kopenhagen?
Fizemos um passeito pelas instalações do hotel e demos com uma piscininha sem graça no último andar. Um fitness center razoável e duas belas banheiras de ofurô.
Banhos de ofurô são grátis e devem ser marcados com antecedência, nos disse a recepcionista local.
E o café da manhã não apresentou surpresas... nem para o bem, nem para o mal. Itens de ótima qualidade e pouca diversidade, servidos num ambiente bonito, com janelas para o lado contrário do nosso quarto. Bem melhor, viu? Nota dez para a variedade de queijos. Mamão e figo chegaram à mesa de frutas bem depois de nossa passagem por ela. Notinha baixa para o café - ou seria para o garçon? - que foi servido diretamente na xícara enquanto ainda comíamos as frutas.
No check out nos perguntaram se tudo correu bem durante a nossa estadia. Lavramos nossos protestos, claro! O recepcionista apenas pediu desculpas...